quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Patota da Balada – Parte II

Episódio: Causando (estragos) na super balada

Estávamos em quase 10 mulheres! E o nosso amigo quis nos levar para o camarote, mas não tinha pulseirinha para todo mundo. Então, ele pediu que entrássemos com ele... O problema era: se entrássemos uma vez, não daria mais para sair. Decidimos ir assim mesmo.

A pista da casa não era muito grande, mas o destaque era o camarote, dividido em duas partes: uma com sofás e mesas a outra só com bar e uns ‘pufes’ lá fora. Da pista dava para ver tudo, inclusive a escada central.
Sem termos a menor noção dessa divisão, sentamos em um sofá branco que tinha numa parte do camarote e ficamos tirando fotos... De repente vem a garçonete:

-Meninas, vocês podiam sair daqui? É que o pessoal desse camarote chegou!

Pausa...silêncio...cara de ‘socorro, me tirem daqui’... e lá fomos nós para a escada central. À frente dessa escada de uns 20 degraus, tinha um segurança e a pista.

Devido ao constrangimento de tal capítulo, as meninas queriam ir para a pista, mas eu tinha pedido uma Smirnoff Ice (que, a propósito, custou 20 reais!!!!! Que roubo! Rs) e não queria descer antes da garçonete me trazer a bebida.

Ficamos esperando na escada e a garçonete chegou. Abri a latinha e estava prestes a dar um gole na bebida quando, de repente, vejo um vulto em direção ao segurança que estava no final da escada e um pé surge ‘do chão’ e chuta a minha latinha para cima... Hellooooo...eu não podia estar delirando... Tentei olhar ao redor para entender o que estava acontecendo e então vejo a Karla, em câmera lenta, descendo cada um dos 20 degraus de cabeça para baixo. Ela tinha pisado em falso no degrau de madeira e despencava com aquela cabeleira toda escada abaixo. O segurança, de costas para nós, percebe uma movimentação na escada. Quando vira, se depara com a Karlinha rolando... ele então a pega quase pelos cabelos e a levanta... foi a salvação para ela não rolar até o meio da pista. Saaaaaaaaaais Mineraaaaaaaaaaaaaaais!!!!

No meio da confusão, olho ao redor e todos os olhares do lugar estavam em nossa direção... Tá bom, eu confesso que queria saber onde tinha ido parar a minha latinha que, a essa altura, já tinha ensopado a minha roupa e a da Mel. Um fotógrafo aparece no meio da cena, mas não deu para entender se ele estava fotografando o tombo da minha amiga ou a nossa cara de pânico!

Tentamos descer a escada à francesa, mas foi praticamente impossível, sais! Levamos a Karlinha pra enfermaria do lugar (simmm, havia uma!), mas não adiantou muito. Parecia que não podíamos nos esconder nas dependências da casa, que era enorme... Todo mundo olhava em nossa direção.

Não preciso dizer que a super balada acabou para a gente. Mas resistíamos a ir embora, até um cara começar a xavecar a Mel e a Karla implicar com ele. A Karlinha, que num tem tamanho, mas é folgada que só, quase saiu no tapa com ele.

Achamos melhor sair de lá antes de causarmos mais estragos. No dia seguinte, a Karlinha foi ao médico...e passou uma semana com uma tipóia no braço...

E aí, topa ir numa baladinha com a gente??? ;) Saaais Mineraaaaaaaaaaaais!!!!

Patota da balada – parte I

Episódio – Causando antes da super balada

Véspera de feriado de finados, esse calor do cão aqui em São Paulo e eu pensando em algum capítulo da nossa vã existência para publicar neste blog. Lembrei de um pitoresco...

A cena era a seguinte: reunimos a ‘patota’ da mulherada para uma balada. Mas não era qualquer baladinha...era ‘a balada’. Esquema vip, pulseirinha de camarote na faixa... a Mel foi se arrumar na minha casa... depois de algumas horas de produção, blush, batom, escova, chapinha etc e tal... descemos para a garagem 'produzidérrimas' para pegarmos o carro. Brinquei com a Nina, a minha cachorra. Ela fez um agrado e abaixou a cabeça para a Mel fazer carinho nela. Estranhei porque ela nunca foi tão dócil com a Mel, mas... lá estava a minha amiga toda derretida pela cadela... eis que, quando a Mel se virou de costas, a Nina, de sopetão, deu uma bela mordida no bumbum dela – nhoc!

-Ai...a Nina mordeu a minha bunda!

É claro que nenhuma de nós acreditou... eu até percebi uma lágrima no canto do olho da Mel, mas como ela estava de calça jeans, achei que não tinha machucado.
Chegamos na super balada, encontramos um amigo que arrumou o ‘esquema vip’ e entramos. A primeira coisa que a Mel quis foi ir ao banheiro e lá fomos nós. Aí ela me chamou:

-Frô, olha isso aqui!

E abaixou um pouco a calça (homens, mantenham a postura!)
Foi então que vi que a mordida tinha machucado de verdade o bumbum da Mel. Tava quase roxo!
-Nossa Mel, ela nunca foi de avançar em ninguém!

É claro que saímos do banheiro morrendo de rir, mas a noite estava apenas começando...