sexta-feira, 13 de junho de 2008

A Janaína errada

Colecionadora de micos que sou, lembrei de mais um ‘causo’ da época em que eu apresentava um programa em uma rádio-shopping de Osasco. Simm...a rádio ficava dentro de um shopping, conhecido por ter explodido há uns anos na véspera do dia dos namorados (mas isso é outra história - a qual, infelizmente, também presenciei).
Voltando ao ‘causo’, a cabine da rádio era toda feita de vidro, para que as pessoas que estivessem passeando pudessem ver quem estava lá dentro trabalhando. O programa que eu apresentava era de entrevistas e sempre tínhamos um artista convidado. Eu dividia a apresentação com um outro jornalista amigo meu – o Paolo.
Neste dia, a atração era o Kaleidoscópio, uma dupla que ficou famosa com o hit “Tem que valer, valer viver...tudo começou/ janeiro,verão sol praia...”. Era composta pela cantora – Janaína Lima – e pelo DJ Ramilson Maia. Eles tinham marcado o pocket show há quase um mês e divulgado no site da banda.
Às 4 da tarde em ponto estávamos lá à espera da nossa atração. Alguns curiosos já tinham se aglomerado ao redor da rádio quando viram a garota de cabelos roxos chegando...era a Janaína...super simpática e espoleta (num parava quieta).
Começamos a entrevista perguntando sobre a idéia de montar a dupla, as influências dos dois (e descubro que a Janaina era acrobata e que tinha participado do Popstars – programa que revelou a banda Rouge).
Entre bate-papo e músicas, os dois davam autógrafos para os fãs que paravam do lado de fora da rádio. Foi quando, no encerramento de um dos blocos, anunciei que a primeira pessoa que fosse na rádio e dissesse o nome da música que estava tocando ganharia um cd do Kaleidoscópio autografado.
Estávamos animados nas conversas de bastidores quando percebi que uma menina se dirigia à porta da rádio. Ela bateu na porta e disse assim:
- Oi, posso mandar um recado para a Janaína?
E eu, toda sorridente respondi:
- Janaína, essa aqui???? – e apontei a cantora do Kaleidoscópio.
E a Janaína, por sua vez, deu um pulo na frente da menina:
- Oiiiiiiiiiiiiiiii!!!!! Tudo bem????
E a menina:
-Tudo, e vc? – e deu uma olhada na cantora de cima a baixo. – Mas num é essa Janaína não, é a Janaína minha prima de 5 anos que tá perdida pelo shopping. Você pode pedir pra ela vir me encontrar aqui???
Saaaaaaaaaaais Minerais!!!!
Com a cara no chão e uma crise de riso incontrolável, eu mal conseguia responder sim ou não para a menina... Anunciar o recado para a outra Janaína então, nem pensar...E a Jana do Kaleidoscópio também não sabia onde enfiar a cara, saiu de fininho. Depois caímos todos na gargalhada, mas fala sério...Saaaais minerais!!!!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Garçonete por um dia - Parte II


No entanto, às 22h00 em ponto, algo inesperado: fecharam-se as portas, apagaram-se as luzes e comecou uma música árabe bem alta. Surgiu então uma moça semi-nua rebolando pra lá e pra cá a danca do ventre. Ela voava entre uma mesa e outra, erguendo os véus transparentes da saia e tirando os tiozões pra dançar, enquanto arrancava olhares fuzilantes das esposas.

Desconcertada com tamanha surpresa logo na terra do Mr. Bin (a essa altura eu já servia alguns drinks além de tirar copos sujos), estava eu equilibrando a bandeija com dois copos enormes com uma bebida verde muito bonita, quando levei uma portada e causei o maior estardalhaço bem na entrada do bar: derrubei tudo. Era bom demais pra ser verdade que tudo estava dando muito certo até então...

O namorado do dono do bar apareceu querendo ajudar e explicando que quando o garçom passa pela porta, ele protege a bandeija com o corpo. Tudo bem. Levantei a cabeça, joguei o cabelo de lado e servi outro drink, na boa.

Mas não se passaram nem três minutos e outro desastre: Karate me deu uma bandeija com três copos, eu pisei no avental e desequilibrei, ela foi segurar um dos copos, esbarrou nos outros dois e levamos um banho. Ela ficou brava, saiu xingando e pisando duro.

Perguntei a uma das brasileiras a que horas ela costumava ir embora. "Depois da uma", ela respondeu. Fiquei apreensiva, pois não é facil se locomover em Londres depois da meia-noite. E já eram mais de 11h00. Pedi para a manager para partir e expliquei a situação. O dono do bar me chamou la embaixo no salão do Jojo. "Vamos te ligar essa semana,ok?". Saí de lá correndo.

Quando contei tudo isso pro meu namorado, ele quase teve um treco. Mas acho que não era mesmo pra mim. Além de desastrada, fui parar bem no negócio do Jojo... Saaaais mineraaaais!!!

Garçonete por um dia - Parte I



Por mais qualificado que você seja em seu país, com um student visa e permissão de trabalho part-time, há poucas escolhas em Londres. Você pode ser garçonete, babá, atendente de supermercado ou, no máximo, professora de português de alguma escola falida. Com o tempo, você até pode conseguir alguma coisa melhor, principalmente se já fala inglês bem, mas, no começo, as coisas são difíceis.

Marinheira de primeiríssima viagem, cheguei a Londres numa segunda-feira, entrei num site de empregos indicado por uma colega e saí disparando currículos. A segunda e a terça foram assim. Na quarta-feira, começaram a surgir respostas e foram tantas, que até fiquei perdida. Quatro entrevistas só na quarta e meu primeiro trial-shift (você trabalha um dia de graça para eles avaliarem como se sai) marcado para quinta. Que felicidade!

O restaurante ficava um pouco distante, mas eu ja tinha andado tanto naqueles dias (e me perdido também), que nem me importei. Chegando lá, fui recebida por três brasileiros (brasileiros brotam aos milhares por aqui, em todo lugar que você vai). Um pessoal frio, gente meio estranha. Havia em torno de seis garçonetes e cinco bar-men. Um moco de Taiwan apelidado "China" também estava fazendo o teste. Henrich, um bar-man loirinho e pálido, com cara de polonês, foi incumbido de nos mostrar todo o "restaurante" tailandês. Na entrada, bem inocente, mesinhas de madeira, paredes de vidro e um bar muito bonito. Decoração oriental. À esquerda, uma sala escura, cheia de almofadas e mesas no chão. Tudo cheio de brilhos, bordados e panos.

Mais ao fundo, descemos uma escada que dava para um espaços com mais mesas e outra escada. Nas catacumbas do tal "bar and kitchen", deparei-me com um espaço um tanto curioso, que até então só tinha visto em filmes ou na novela das oito: um salão todo vermelho, pedrinhas penduradas, luzes coloridas e, ao fundo, um palco com um "queijo" (e isso mesmo que você está pensando: como o da Alzira do Juvenal Antena). Foi quando Henrich ordenou: "Volte, as moças sérias não precisam conhecer daqui para adiante". Saaaaais mineraaaaais!!

Obedeci. Subi e encontrei Karate, a garçonete coreana, a minha espera. Colocou-me um avental preto imundo que mal cabia de tão comprido. Eu tropeçava toda hora. Comecei a ajudar a garçonete brasileira a acender umas mil velinhas. Eram cinco da tarde e os clientes começariam a chegar. Velas por toda parte, meus dedos queimados por toda parte, e a manager me chamou:

_Sua função hoje será retirar os copos vazios das mesas.

E foi assim a noite toda. Até agora, uma semana depois, me pego falando sozinha: "Excuse me, can I take your glass?". E fui um sucesso total! Aprendi a segurar a bandeija com altivez (a bandeira, eu ja era especialista) e sai toda diva, sorrindo e tirando os copos sujos. Tanto talento que até ganhei uma gorjeta de 5 pounds. Neste dia, os clientes so ficavam nas mesas de cima.

Entendi que aquele que parecia similar ao antigo negócio do Jojo (Duas Caras aqui novamente) não funcionava às quintas, mas apenas nos finais de semana. No entanto, às 22h00 em ponto, algo inesperado...

terça-feira, 3 de junho de 2008

O Silvio Santos do Paraguai...




Sexta-feira, friooo de lascar em Sampa e uma amiga me convida para irmos a uma baladinha....era aniversário de um amigo gato dela e, como eu não tinha o que fazer, resolvi acompanhá-la...
-Flor, já aviso que temos que entrar cedooo!
Mas quem disse que consegui chegar na casa dela antes das 23h00?
Fomos pra porta da balada e a hostess não queria liberar a gente de jeito nenhum...Um baita frio, a gente pagando aquele mico na porta e nada...aí, como se não bastasse o frio, começa uma garoa fria e chata...adeus escova e chapinha...tanta produção para tomar chuva!
Eis que me aparece o Lucas, um ficantinho da De...Ele chega todo galante, fica elogiando minha amiga (que é linda mesmo...rs). Mas na primeira oportunidade entra na baladinha e deixa a gente lá fora naquela chuva!! Nada educado, né!!! Já tinha desistido de entrar, quando uma boa alma resolveu nos dar um help...era a Grazi, amiga da Deise...deu uma xavecada na hostess que era amiga dela e liberaram a nossa entrada... oba!
Pausa para acertar a maquiagem no banheiro depois de tanta garoa...e lá fomos nós para o camarote. Ambiente bacana, decoração asiática, gente bonita! E a De me chama para darmos uma volta na pista...eis que avistamos o Lucas na pista beijando outra meliante...
- Não acredito que além de mal-educado é galinha!!! – disse pra De...
Não tive dúvidas...peguei minha amiga pela mão e parei em frente ao meliante:
-Com licença! – disse sorridente...
Lucas olhou pra mim com os olhos arregalados e sem fala... passamos luxas entre ele e a menina...
Ainda bem que a De descolou outro gatinho pra aproveitar a noite...enquanto eu fiquei no meu cantinho (mas isso é outra história).
A cena cômica da noite foi na fila do caixa... na nossa frente estavam um casal...o cara estava imitando o Silvio Santos...
- Vem pra cá...hihi
E a menina vira pra mim e diz:
- O que fazer quando seu namorado está bêbado?
- Relaxa amiga...ainda bem que é fim de noite... – disse dando risada...
Paguei a minha comanda e sai antes da De, porque a segurança num deixava esperar lá dentro... Eis que, do lado de fora, perto da fila do estacionamento, o Silvio Santos do Paraguai continua...
- Você tem boa memória? – perguntou pra mim...
- Tenho, mas é seletiva! – respondi
- Beleza, então meu telefone é 85.....
Não acreditei na cara de pau da pessoa!
-Você ta brincando né???
-Não tô não...85xx-xxxx – insistiu ele – e só pra te dizer, não tenho namorada!
Nisso, os amigos começaram a tirar ele de perto de mim...
- Me deixa falar com ela...85xx-xxxx – berrava ele. E a esta altura, a fila toda do estacionamento já estava olhando pra mim...e a minha amiga que não saía...saaais!!!!
- 85xx-xxxxx... você anotou? – berrava o fulano...
Eu com cara de paisagem olhando pro céu e roxa de vergonha. Nisso, chega a namorada do Silvio Santos...rs... pega ele, coloca dentro do carro e quando está indo para o lado do motorista ele abaixa o vidro e continua: 85xx-xxxx!
Saaaaaaais!!!
Graças a Deus a minha amiga saiu da bendita balada...o carinha que ela estava ficando, então resolveu nos levar até o carro, que estava estacionado lá fora. Mas, quando eu desço do carro dele para ir em direção ao meu, passa um carro preto e alguém gritando: 85xx-xxxx! Será possível?? Saaais minerais!!!!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Titanic da terceira idade



Eu e a Frô, inseparáveis que somos, decidimos viajar juntas novamente. Resolvemos desta vez fazer um cruzeiro para Florianópolis. Que chique! Encontraríamos muita gente bonita e muito sossego no meio do oceano...


No dia do embarque, uma catástrofe no porto. Com o caos aéreo brasileiro, a galera optou por passar as férias em navios e, no dia da nossa saída, uma multidão invadiu Santos. Eram 5 navios saindo, uma loucura.Embarcamos meio nervosas e resolvemos ir direto pra piscina, afinal de contas, eu estava mesmo precisando dar um jeito no meu bronzeado palmito. Ah, que vida boa!


Sol, paz.... e a Frô, linda e solteira na época, de olho nos gatinhos da piscina.Ela esperou uma hora. Nada de gatinhos. Duas horas: as vovós começaram a se instalar nas cadeiras vazias. Três horas: chegou uma turma de formandos da oitava série. Cinco horas depois: começava a festa da partida do navio e nenhum gatinho tinha dado as caras. Só tinham famílias, com pai, mãe, muitas crianças e, em especial, velhinhos.


Recebi a programação do navio e realmente notei eventos estranhos. Chá dos netinhos, bordado em toalhas, dobradura de guardanapos. Tadinha da Frô, mais uma viagem que fazíamos e nada de homens interessantes. Bem, a gente nunca precisou disso mesmo...Tocou meu celular, era meu belo namorado, preocupado comigo sozinha no barco. Eu descrevi os meus colegas de bordo e ele provavelmente não acredita até agora. Mas era a mais pura verdade. Saaaais!!!

Titanic da terceira idade – parte 2




Se bem que quando estávamos entrando no navio, encontramos a Camila, amiga da Frô que, por acaso, estava trabalhando lá. Estava ela e um moço loiro bonito, o inglesinho Tom. Eles faziam parte do grupo de bailarinos e cantores que nos entreteriam por várias noites no teatro. E a anteninha da Frô logo se ligou no belo garoto.É claro que naquela noite fomos avaliar o espetáculo. E lá estava Tom, com outros 5 moços, cantando afinadíssimo e requebrando loucamente no palco.
- Frô, eu acho que ele rebola muito. Rebola demais pro meu gosto.
Meu irmão e guarda-costas Rodrigo logo diagnosticou:
- Não gosto de ser preconceituoso, mas nunca vi tanto gay junto.
Frô protestou:- Sais minerais, eles são mais divas do que eu!!!
Fomos logo dormir.

No dia seguinte, levantamos e fomos à piscina. Lá estava rolando uma brincadeira de “beija-sapo” com os recreadores do navio. Os participantes da brincadeira eram os adolescentes, os formandos daquela oitava série. O “desejado” era um branquelo franzino de uns 13 anos. Quando o “apresentador” da brincadeira perguntou quem queria ganhar um beijo dele, eu logo apontei pra Frô. Que micoooo! E ela fez o maior sucesso! Quase beijou o sapo.


Bem, aproveitamos muito as belas praias e as excelentes acomodações no meio do oceano. Foi um passeio fantástico. Antes de irmos embora, fechamos a conta mais cedo para não pegarmos fila. Aí, no jantar, não tínhamos mais o cartão do navio para pedir bebidas. O Rodrigo não conseguia engolir sem empurrar a comida com alguma coisa. Ele esperou a senhora da mesa ao lado levantar e surrupiou sua água tônica. A falta de classe foi registrada pela máquina fotográfica atenta da Frô. Que vergooonha!!Ainda nesta noite, fizemos uma grande descoberta: o mascote do navio, que julgávamos ser um abacaxi, era, na verdade um coqueiro. É mesmo, né, deve ser por isso que ele se chamava Palm, de palmeira... Lerdinhas unidas!! Saaaais mineraaais!

A sete chaves



Lembrei-me de um king kongue que poucas pessoas já pagaram na vida. Trabalho em uma empresa com poucos funcionários e o meu chefe (o big boss) sempre fica até mais tarde, então é comum que as secretárias avisem a gente quando ele permanece na empresa além do horário.
Um certo dia, tive uns problemas de fechamento de matérias e edições da revista da empresa e estava super entretida. Nem percebi que todo mundo já tinha ido embora... Eram quase nove horas da noite quando, depois de acabar a minha tarefa, decidi ir embora. Lembrei-me das palavras do meu diretor de Eventos:
-Frô, por favor, feche a porta e verifique se todas as luzes estão apagadas!
E lá fui eu... olhei por debaixo da porta e não vi nenhuma luz acesa. Calmamente desliguei o meu computador (que por acaso era o servidor da internet), fechei a porta principal, a de vidro e coloquei o cadeado por fora. Desci pelo elevador social e tomei meu rumo para casa.
No dia seguinte, quando cheguei à empresa, todo mundo estava me olhando com cara de poucos amigos. O diretor de Eventos me chama em sua sala...
-Oi Frô, tudo bem?
-Tudo!
-Fez direitinho como eu mandei ontem?
-Fiz sim, senhor Luiz. Não deixei nenhuma luz acesa e tranquei todas as portas....
Ele engasga, como se estivesse segurando o riso. Percebendo, continuo:
-Por quê? Aconteceu alguma coisa?
Senti que ele queria me dar uma bronca ou falar alguma coisa e não sabia como...
-Sim, sim...você realmente fechou muito bem a empresa. Mas assim, foi tão TÃO BEM, que inclusive TRANCOU O PRESIDENTE aqui dentro!
Ouço alguém derrubar alguma coisa do lado de fora da sala...Eu tinha certeza de que estavam ouvindo atrás da porta! Tento com todas as forças segurar o riso que começa a tomar conta de mim de uma forma incontrolável...
-Sérioooo? Eu tranquei o presidenteeeee? Mas ninguém me avisou que ele estava aquiii!!! Ai meu Deussss!
Meu diretor não consegue se conter e começa a rir, mas abaixa a cabeça para que eu não perceba...
-Veja bem, menina, isso não pode acontecer!
Mas eu já não ouvia mais nada!
-Que vergonha!!!!
Imaginem só o presidente da empresa vê que sua internet não está mais funcionando. Então ele sai de sua sala e percebe que o escritório inteiro está às escuras. Caminha um pouco e percebe que foi trancado! “Ainda bem que tenho a chave” – pensa ele... Sim...ele tem a chave da porta principal, da de vidro e a do cadeado...maaaaaas um detalhe escapa: o cadeado está do lado de fora da porta e não há nenhuma abertura para ele conseguir destrancar estando dentro da empresa!
Então ele precisa ligar para alguém vir socorrê-lo...tenta uma, duas, três vezes. Chama pelo gerente administrativo, liga para a esposa...céuss!!!!
Sou interrompida nessa minha viagem pelo barulho da porta abrido:
-Com licença, senhor Luiz, mas o senhor Rodolfo já está indo embora...
Eu levanto apressada...
-Senhor Rodolfo! Perdão...fui eu quem trancou o senhor ontem!!
-Ah, então foi você! Você que é a carcereira!
Ufa... pelo bom humor dele, meu emprego não estava em risco. Saaais Mineraaaais!